O Grito Rock este ano tem a meta de alcançar 400 cidades, e parte do impulso para que isto aconteça é oriundo do trabalho das Casas Fora do Eixo. Bases de apoio para coletivos, agentes e produtores, esses centros de vivências socioculturais desenvolvem estratégias de mobilização e lançam à prática tecnologias testadas ao longo dos anos.
Em Belo Horizonte, a Casa Fora do Eixo Minas, responsável pela gestão da maior regional do sudeste, investe alto na sensibilização de produtores por meio da coluna Mundo Minas. No corpo a corpo, os agentes desbravam o interior do estado, conectando experiências culturais e apresentam os grandes aplicativos da rede, como é o Grito Rock. Até agora, duas rotas foram traçadas. A primeira percorreu cidades do Alto Jequitinhonha e, num momento posterior, realiza agendas nos principais pontos do sul de Minas.
Reuniões abertas do Grito Rock, em Brasília, colocam o centro-oeste no mapa do festival. Artistas, articuladores, produtores e comunicadores se reúnem na Casa das Redes às segundas-feiras e elaboram coletivamente as formas mais interessantes de se realizar o evento, mediando a integração das cidades que irão sediá-lo, além de reforçar a lógica colaborativa por ali.
A capital paulista também apostou nas colunas para levantar o Grito no Estado. A Coluna Piraquara inicia seu percurso pelo Vale do Paraíba, que fica entre a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar, com o intuito de fortalecer os laços entre as cidades banhadas pelo rio Paraíba do Sul.
O formato colaborativo, incentivado por cada um dos coletivos e Casas, permite que a cada edição mais produtores compartilhem experiências e fortaleçam a cadeia produtiva da música local ao mesmo tempo em que o festival amplia seu alcance no “Brasil Profundo”, criando também conexões em âmbito global.
O Grito Rock Mundo é um festival colaborativo realizado pelo Fora do Eixo, iniciativa financiada pelo Fora do Eixo Card e produzido com o apoio do Toque no Brasil.