Debate indentifica as fragilidades no combate à violência contra a mulher

PósTV foi realizada em Belo Horizonte

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O  IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada corrigiu os indicadores dos dados da percepção social, acerca da tolerância dos brasileiros e brasileiras para a violência cometida contra as mulheres. Recentemente o Governo de São Paulo, divulgou uma propaganda de cunho essencialmente machista para justificar a superlotação dos metrôs. Tais questões impulsionaram uma serie de manifestações nas redes e nas ruas, e na Casa Minas não foi diferente.

O objetivo do debate foi refletir o o projeto de lei (PL) 893/2013 do vereador Leo Buguês (PTdoB) que busca obrigar todos os metrôs a reservarem um vagão especial, em que só mulheres poderão entrar. Com cenário montado na rua, próximo à principal estação de metrô de BH, o debate contou Layza Queiroz, do coletivo Margarida Alves, da assessoria jurídico popular Rafaela, do coletivo de mulheres Olga Bernardi,  Jociane, do coletivo Negras Ativas e ainda Ana Caroline da fente feminista do Tarifa Zero. A discussão trouxe a tona os argumentos dos grupos envolvidos e foi apresentada a fragilidade da proposta e ainda as soluções e meios de combater os abusos e constrangimentos pelos quais as usuárias do transporte público passam todos os dias.

O número de pessoas que acham que a mulher é a culpada pela violência sexual a qual sofrem, é menor em comparação com os dados anteriores. Contudo, 1 em cada 4 pessoas acham que as mulheres merecem ser estuprada porque usa roupas que mostram o corpo. Além disso, 58,5% dos entrevistados (dado que não foi revisado) concorda com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros. Com a revisão da pesquisa, aumentou de 43% para 65% o número de pessoas que concordam que mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar. Mais alarmante ainda é que a maioria dos estupros (70%) é contra crianças e adolescentes e mais de 60% ocorre na residência das vítimas.

Assista ao debate na íntegra.

 

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